domingo, 30 de novembro de 2008

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Hoje quando acordei eu decidi não vou sofrer, mais não
Eu não tenho medo de perder o meu coração pra você
Tantos dias sofri sem saber o porquê

eu quero ver flores no campo
Os raios do sol
Eu quero que passem as nuvens negras
Eu quero você nos meus olhos na luz da manhã
Eu quero o reflexo do nosso amor

Hoje quando acordei eu prometi quero viver mais
Já te olho sem ter que sofrer pra me entregar a você
Tantos dias perdi sem saber o porquê

Refrão

Eu te quero como tem que ser
Eu te espero não vou mais sofrer
Eu te quero como tem que ser
Tantos dias eu perdi
Tantas noites sem saber o porquê

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

ora ai esta!

(…) A pessoa certa não é a mais inteligente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão maior ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que se muda para nossa casa ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas ao outro lado do mundo. A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. Os verdadeiros Príncipes Encantados não têm pressa na conquista porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo; levam-nos a comer um prego no prato porque sabem que no futuro nos vão levar à Tour dArgent; ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para terem a certeza que não se vão enganar.

O Príncipe Encantado não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos; é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos ou se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando estamos com dores de garganta. Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções de amor no voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz Amo-te, mas o que sente que talvez nos possa amar para sempre. O Príncipe que sabe o que quer é o namorado mais porreiro do mundo, porque não é o que olha todos os dias para nós, mas o que olha por nós todos os dias. (...) Que partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. (...) Que quando está cansado fica em silêncio, mas nunca deixa de nos envolver com um sorriso. Não precisa de um carro bestial, basta-lhe uma música bestial para ouvir no carro. Pode ou não ter moto, mas tem quase sempre um cão. Gosta de ler e sai pouco à noite porque prefere ficar em casa a namorar . Cozinha o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. O Príncipe é um Príncipe (...) porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes. Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica. (Margarida Rebelo Pinto)