terça-feira, 21 de setembro de 2010
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"Espera só mais um ou dois minutos, eterniza este abraço, grava-o na tua memória para que amanhã e depois, e depois te dê apoio e protecção, te faça sentir amado e desejado, como uma mãe que ama um filho, sempre e em silêncio, sem nunca perder a paciência, sem nunca cobrar, sem nunca pedir, só dar, dar, dar.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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QUANDO UMA RAPARIGA É CALMA...MILHOES DE COISAS INVADEM OS SEUS PENSAMENTOS
QUANDO UMA RAPARIGA NAO DISCUTE... ELA PENSA PROFUNDAMENTE
QUANDO UMA RAPARIGA OLHA PARA TI COM OS OLHOS CHEIOS DE PERGUNTAS... ELA QUESTIONA-SE QUANTO TEMPO CONTINUARÁS AO LADO DELA !
QUANDO UMA RAPARIGA RESPONDE " TUDO BEM" DEPOIS DE ALGUNS SEGUNDOS... ELA NÃO ESTÁ NADA BEM !
QUANDO UMA RAPARIGA FIXA-TE O OLHAR... ELA PERGUNTA A ELA MESMA PORQUE QUE ESTÁS A MENTI-LA !
QUANDO UMA RAPARIGA FICA NO TEU PEITO... ELA DESEJA SER TUA PARA SEMPRE !
QUANDO UMA RAPARIGA PODE VER-TE TODOS OS DIAS... ELA QUER QUER SER ACARINHADA (OU MIMADA) !
QUANDO UMA RAPARIGA DIZ " AMO-TE" ... ELA QUER DIZER EXACTAMENTE ISSO
QUANDO UMA RAPARIGA DIZ " TENHO SAUDADES TUAS"... MAIS NINGUEM NO MUNDO PODE FAZER-LHE TANTA FALTA QUANTO ISSO
TU SÓ VIVES UMA VEZ ENTAO TENS QUE TER A CERTEZA QUE ESTÁS A PASSAR O TEU TEMPO AO LADO DA PESSOA CERTA
ENCONTRA O RAPAZ QUE TE DIGA " BONITA" EM VEZ DE " BOA"
QUE CHAMA POR TI QUANDO O ABRAÇAS FORTEMENTE
QUE FICARÁ ACORDADO SÓ PARA APRECIAR-TE A DORMIR
QUE QUER MOSTRAR-TE AO MUNDO INTEIRO MESMO CANSADO
QUE SEGURA NA TUA MÃO MESMO EM FRENTE AOS SEUS AMIGOS
QUE TE FAZ PENSAR CONSTATNTEMENTE O QUANTO ELE CUIDA DE TI E COMO ELE É FELIZARDO POR ESTAR CONTIGO
QUE SE VIRA DIANTE DOS AMIGOS E DIZ " É ELA"
Lembra-te de dizer sempre o que sentes.
Se amas alguém, diz. Não tenhas medo de te expressar. Diz a alguém o que significa para ti.
Porque quando decidires que é a hora certa, pode ser tarde demais.
Aproveita o dia.
Nunca te arrependas. E o mais importante: fica perto dos teus amigos e família, pois foram eles que ajudaram a formar a pessoa que és hoje.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Quando a floresta escura caiu diante de mim
E todos os caminhos estavam encobertos
Quando padres do orgulho dizem não haver outro caminho
Eu cultivo a tristeza de pedra
Eu não acreditei porque não podia ver
Embora você tenha vindo a mim durante a noite
Quando a aurora parecia para sempre perdida
Você mostrou-me o seu amor na luz das estrelas
Lance seus olhos no oceano
Lance sua alma para o mar
Quando a escura noite parece sem fim
Por favor, lembre-se de mim
Então a montanha elevou-se diante de mim
Pelo vão profundo de desejo
Da fonte de perdão
Além do gelo e do fogo
Lance seus olhos no oceano
Lance sua alma para o mar
Quando a escura noite parece sem fim
Por favor, lembre-se de mim
Embora nós partilhemos este humilde caminho, sozinhos
Quão frágil é o coração
Oh! Dê a estes pés de barro asas para voar
Para tocar a face das estrelas
respire vida dentro deste fraco coração
Levante este véu mortal de medo
Pegue estas esperanças despedaçadas, gravadas com lágrimas
Nos ergueremos por sobre esses cuidados terrenos
Lance seus olhos no oceano
Lance sua alma para o mar
Quando a escura noite parece sem fim
Por favor, lembre-se de mim
Por favor, lembre-se de mim
domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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"Devia ter ficado quieta mais vezes, devia ter respeitado o teu silêncio e o teu espaço, deixar-te em paz em vez de te pedir o mundo, porque iria sempre amar-te, estivesses ou não ao meu lado, porque fazes parte de mim, mesmo sem saber se és a primeira ou a última peça do meu dominó."margarida rebelo pinto | |
domingo, 10 de janeiro de 2010
"Mágoa. [...] Está para lá da tristeza, da solidão, do desejo de lutar pelo que já se perdeu, da raiva de não ter o que mais se queria, da pena de ter deixado fugir um grande amor, por ser demasiado grande. Primeiro grita-se, barafusta-se, soluça-se em catadupas, fazem-se esperas, mandam-se flores, livros sublinhados, convocam-se os amigos para em quórum planearem connosco uma estratégia de recuperação, sente-se aos solavancos e come-se sem mastigar, num torpor raivoso e revoltado. A vida vai mais depressa do que nós, passa-nos por cima e os dias comem-se uns aos outros. Só queremos que o tempo corra para nos apaziguar a dor e acalmar os papos nos olhos. Depois é o pós-guerra, a rendição, a entrega das armas e as sentenças de um tribunal marcial interior, em que os juízes são a vida e o réu, o que fizemos dela. Limpam-se os destroços, enterram-se os mortos, tratam-se os feridos que são as nossas feridas, feitas de saudades, desencontros, palavras infelizes e atitudes insensatas, medos, frustrações e tudo o que não dissemos. Há quem se rodeie de amigos, durma com antigos casos, se enrole numa manta de xadrez e se torne o mais fiel cliente do clube de vídeo da esquina. Há quem tome calmantes, absorva vodka em noitadas vazias como uma esponja inútil, se mude outra vez para casa da mãe, ou parta em uma viagem para um local turisticamente muito apetecível. O pior é quando se chega lá, apetece tudo menos lá ficar. Percebemos que não há longe nem distância para a dor, e que nenhum amante, amigo, mãe, irmão, droga ou bebida matam a saudade do que já fomos ou de quem já tivemos nos braços. A mágoa chega então, quando o cansaço já não nos deixa sentir mais nada. É silenciosa e matreira, instala-se sem darmos por ela, aloja-se no coração e começa a deixar sinais aqui e ali, dentro de nós. A pouco e pouco sentimos que já não somos a mesma pessoa. As cicatrizes podem esbater-se com os anos e ser remendadas com hábeis golpes de plástica, mas ficarão para sempre debaixo dos excertos que fazemos à alma. O cansaço mata tudo. A raiva de não termos quem tanto amámos, a fúria de não sermos donos da nossa vontade, o orgulho de termos perdido quem mais queríamos. Só não mata as saudades e a vontade de continuar a sonhar que um dia pode mudar outra vez e libertar-nos de nós mesmos e do sofrimento, tão grande quanto involuntário, tão patético quanto verdadeiro. Às vezes, quando a mágoa é enorme e sufoca, vegetamos em silêncio para que ela não nos coma. Fingimos que está tudo bem, rimo-nos de nós próprios perante os outros e até mesmo perante o outro que vive dentro de nós. Tornamo-nos espectadores da nossa dor. Afastamo-nos de nós, do que somos, daquilo em que acreditamos. No fundo estamos a desistir, como quem volta atrás porque tem medo do escuro, vencidos pela desilusão cansadas de esperar em casa que o mundo pare e se lembre de nós. Mas o mundo nunca pára. Nada pára. A vida foge, os dias atropelam-se, é preciso continuar a vivê-los, mesmo com dor, mesmo com mágoa. Pelo menos a mágoa magoa, faz-nos sentir vivos. Arde no peito e no orgulho, mas pouco a pouco vai matando a dor. Torna-se a nossa companheira mais próxima, deixando de nos defender da tristeza que se vai consumindo como uma vela esquecida num presépio morto que uma corrente de ar ou um novo sopro de vida um dia apagará. Mas isso só é possível quando conseguirmos esquecer."Margarida Rebelo Pinto
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